COMO É BOM SER CRIANÇA!!!

REFLEXÃO
..não importará o tipo de carro que dirigi, o tipo de casa em que morei, quanto tinha depositado no banco, nem que roupas vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu fui importante na vida de uma criança.”
sábado, 19 de maio de 2012
DICA DE DINÂMICA
Dinâmica do Amigo
Saturnino
.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
ATÉ QUANDO O PROFESSOR VAI SER TRADICIONAL!!!!!!!!
PROEPRE: Fundamentos Teóricos e Prática
Pedagógica para a Pré-escola
(Org.) Orly Zucatto Mantovani de
Assis
O MENININHO – Helen E. Buckley
Era uma vez um
menininho. Ele era bastante pequeno. E era uma grande escola. Mas quando o
menininho descobriu que podia ir à sua sala caminhando através da porta da rua,
ele ficou feliz. E a escola não parecia tão grande como antes.
Uma manhã,
quando o menininho estava na escola, a professora disse:
-Hoje nós iremos fazer um desenho.
- Que bom! – pensou o menino. Ele gostava de fazer
desenhos.
Ele podia fazê-los de
todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos. Ele pegou a sua
caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:
- Esperem um pouco! Ainda não é hora de começar!
E ela esperou que todos estivessem prontos.
- Agora nós iremos desenhar flores – disse a professora.
- Que bom – pensou o menininho. Ele gostava de desenhar
flores e começou a desenhar flores com lápis rosa, laranja e azul. Mas a
professora disse:
- Esperem! Vou
mostrar como fazer.
E a flor era vermelha
com o caule verde.
Assim – disse a
professora – agora vocês podem começar.
Então ele olhou
para sua flor. Ele gostava mais da sua flor, mas não podia dizer isso.
Ele virou o
papel e desenhou uma flor igual à da professora.
Uma flor
vermelha, com o caule verde.
Num outro dia,
quando o menininho estava em aula, ao ar
livre, a professora disse:
- Hoje iremos fazer alguma coisa com o barro.
- Que bom!
Pensou o menininho. Ele gostava de barro.
Ele pensou que podia
fazer todos os tipos de coisas com o barro: elefantes, camundongos, carros,
caminhões. Ele começou a amassar a sua bola de barro.
Mas a
professora disse:
Esperem! Não é hora de começar. E ela esperou que todos
estivessem prontos.
- Agora! Disse a professora – nós iremos fazer um prato.
- Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de fazer prato
de todas as formas e tamanhos.
A professora disse:
- Esperem vou mostrar como se faz.
E ela mostrou a
todos um prato fundo.
- Assim – disse a professora – agora vocês podem começar.
O menininho olhou
para o seu próprio prato. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora,
mas ele não podia dizer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola
novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo. E muito
cedo o menininho aprendeu a esperar e olhar e a fazer as coisas exatamente como
a professora. E muito cedo ele não fazia mais coisas por si próprio.
Então,
aconteceu que o menininho e a sua família se mudaram para outra casa, em outra
cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola.
Esta escola era
ainda maior que a primeira. E não havia porta da rua para sua sala. Ele tinha
de subir grandes degraus até sua sala.
E no primeiro
dia, ele estava lá, e a professora
disse:
- Hoje nós vamos fazer um desenho.
- Que bom! Pensou
o menininho, e ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a
professora não disse nada. Ela apenas andava na sala. Veio até o menininho e
disse:
- Você não quer
desenhar?
- Sim – disse o
menininho – mas o que nós vamos desenhar?
- Eu não sei, até
que você faça – disse a professora.
- Como eu posso
fazê-lo? – perguntou o menininho.
- Da maneira que
você gostar – disse a professora.
- E de que cor? –
perguntou o menininho.
- Se todo mundo
fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber quem fez? E
qual o desenho de cada um?
- Eu não sei –
disse o menininho.
E começou a desenhar
uma flor vermelha com o caule verde.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
O jogo simbólico é a representação corporal do
imaginário, e apesar de nele predominar a fantasia, a atividade psico-motora
exercida acaba por prender a criança à realidade. Na sua imaginação ela pode
modificar sua vontade, usando o "faz de conta", mas quando expressa
corporalmente as atividades, ela precisa respeitar a realidade concreta e as
relações do mundo real. Por essa via, quando a criança estiver mais velha, é
possível estimular a diminuição da atividade centrada em si própria, para que
ela vá adquirindo uma socialização crescente. As características dos jogos
simbólicos são:
- liberdade de regras (menos
as criadas pela criança);
- desenvolvimento da
imaginação e da fantasia;
- ausência de objetivo
explícito ou consciente para a criança;
- lógica própria com a
realidade;
- assimilação da realidade ao
"eu".
No jogo simbólico a criança sofre
modificações, a medida que vai progredindo em seu desenvolvimento rumo à
intuição e à operação. E finalmente, numa tendência imitativa, a criança busca
coerência com a realidade.
Na pré-escola, o raciocínio lógico
ainda não é suficiente para que ela dê explicações coerentes a respeito de
certas coisas. O poder de fantasiar ainda prepondera sobre o poder de explicar.
Então, pelo jogo simbólico, a criança exercita não só sua capacidade de
pensar ou seja, representar simbolicamente suas ações, mas
também, suas habilidades motoras, já que salta, corre, gira,
transporta, rola, empurra, etc. Assim é que se transforma em pai/mãe para seus
bonecos ou diz que uma cadeira é um trem. Didaticamente devemos explorar com
muita ênfase as imitações sem modelo, as dramatizações, os desenhos e pinturas,
o faz de conta, a linguagem, e muito mais, permitir que realizem os jogos
simbólicos, sozinhas e com outras crianças, tão importantes para seu
desenvolvimento cognitivo e para o equilíbrio emocional.
Piaget descreve quatro estruturas básicas de jogos infantis, que vão se sucedendo e se sobrepondo nesta ordem:
Piaget descreve quatro estruturas básicas de jogos infantis, que vão se sucedendo e se sobrepondo nesta ordem:
Jogo de exercício, Jogo
simbólico/dramático, Jogo de construção, Jogo de regras.
A importância do jogo de regras, é que quando a criança aprende a lidar com a delimitação, no espaço, no tempo, no tipo de atividade válida, o que pode e o que não pode fazer, garante-se uma certa regularidade que organiza a ação tornando-a orgânica.
O valor do conteúdo de um jogo deve ser considerado em relação ao estágio de desenvolvimento em que se encontra a criança, isto é, como a criança adquire conhecimento e raciocina.
A importância do jogo de regras, é que quando a criança aprende a lidar com a delimitação, no espaço, no tempo, no tipo de atividade válida, o que pode e o que não pode fazer, garante-se uma certa regularidade que organiza a ação tornando-a orgânica.
O valor do conteúdo de um jogo deve ser considerado em relação ao estágio de desenvolvimento em que se encontra a criança, isto é, como a criança adquire conhecimento e raciocina.
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